CR$
De 1942 a 1994, a economia brasileira passou por transformações e instabilidades, marcadas por diversas moedas devido à inflação crônica. Durante o Estado Novo (até 1945), o cruzeiro (1942–1967) substituiu o réis, mas a industrialização acelerada gerou déficits. Nos anos 1950 e 1960, sob governos como Vargas e Kubitschek, o crescimento via planos como o de Metas elevou a dívida externa. A hiperinflação levou ao cruzeiro novo (1967–1970), seguido pelo cruzeiro novamente (1970–1986). A ditadura militar (1964–1985) promoveu o "milagre econômico", mas a crise da dívida nos anos 1980 desestabilizou a economia. Novas moedas surgiram: cruzado (1986–1989), cruzado novo (1989–1990), cruzeiro (1990–1993) e cruzeiro real (1993–1994). O Plano Real, em 1994, introduziu o real, controlando a hiperinflação e estabilizando a economia.